Arma de A$AP Rocky durante briga era 'de brinquedo', diz seu advogado
A arma que A$AP Rocky supostamente sacou em uma discussão com um ex-colega era uma arma falsa, disse a defesa do rapper na sexta-feira (24), no início de seu julgamento por esta briga em Los Angeles.
Rakim Mayers, pai de dois filhos com Rihanna, está no banco dos réus na Califórnia enfrentando duas acusações de agressão com uma arma semiautomática durante uma discussão com seu antigo amigo Terell Ephron em 6 de novembro de 2021.
Rocky e Ephron, também conhecido como A$AP Relli, faziam parte do coletivo de música urbana A$AP, fundado em Nova York em 2006, mas a amizade se deteriorou com o passar dos anos.
Relli alega que, no dia da discussão, encontrou o rapper de 36 anos em um estacionamento de Hollywood, local onde Rocky teria sacado uma arma e ameaçado matá-lo.
Depois de discutirem, A$AP Rocky deu as costas e foi embora. Mas, de acordo com Ephron, continuou gritando com ele até que se virou e atirou nele, com uma bala passando de raspão em sua mão.
"As evidências deixarão claro que o objeto (era) absolutamente nada mais do que uma arma de adereço... uma arma falsa. É usada em filmes pop e clipes musicais", disse Joe Tacopina, advogado de Mayers.
"Várias testemunhas lhe dirão que era uma arma de brinquedo", insistiu ele, afirmando que Relli "estava procurando uma briga", após mostrar um vídeo da câmera de segurança que registrou o confronto.
O advogado descreveu Relli como uma pessoa que se ressentia do sucesso de Rocky e que buscava lucrar com o caso. "As provas mostrarão que isso nada mais é do que uma tentativa de obter dinheiro. Nada mais do que uma tentativa de extorsão por parte de Relli (para financiar) seu estilo de vida extravagante", disse.
O julgamento no centro de Los Angeles continuará na terça-feira.
A$AP Rocky foi preso no caso em abril de 2022 no Aeroporto Internacional de Los Angeles, quando chegou em um avião particular vindo de Barbados, onde estava de férias com Rihanna. No entanto, foi liberado mais tarde sob fiança.
Antes do início de seu julgamento, ele rejeitou um acordo com a Promotoria que poderia lhe garantir uma sentença de seis meses de prisão se admitisse uma das acusações.
D.Lynch--IP